
A Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) apreendeu 10 pranchas de Stand Up Paddle (SUP), na manhã desta sexta-feira (29/08), durante uma operação para combater escolinhas sem autorização e a ocupação irregular de áreas públicas, na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio. Os fiscais iniciaram a ação por volta das 05h com o auxílio de profissionais da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), responsável pela regulamentação da prática esportiva nas faixas de areia das praias cariocas. O material foi apreendido na altura do Posto 06. Além das pranchas, as equipes apreenderam ainda três coletes salva-vidas e três remos utilizados na prática esportiva.
Seis tendas foram fiscalizadas pelas equipes da SEOP. O material acabou apreendido por não existir qualquer autorização para estarem posicionados nas areias de Copacabana. Da mesma forma, as escolinhas não poderiam estar funcionando por falta de alvará. Vale lembrar que SMEL publicou em junho passado uma resolução com regras para a prática do esporte na orla carioca. De acordo com a resolução, só podem dar aulas de SUP professores com alvará expedido pela prefeitura. Além disso, aulas em grupo não poderão ter mais do que 25 alunos, sendo respeitada a quantidade de um instrutor uniformizado para cada cinco praticantes.
“A prática esportiva como o SUP, o futevôlei e outros tantos esportes complementam a paisagem carioca. A cidade possui uma vocação única para o esporte. No entanto, é preciso que tudo seja realizado dentro do que prevê a regulamentação. Não podemos permitir que um dos grandes cartões postais do mundo torne-se uma desordem em função de escolinhas não autorizadas. Ordem para todos”, frisou o secretário municipal de Ordem Pública, Marcus Belchior.
O material apreendido foi levado para o depósito da SEOP, em Bonsucesso. Na última terça-feira, a secretaria já havia realizado uma ação para notificar algumas escolinhas de SUP. Naquela oportunidade, seis pranchas também foram apreendidas.
Vale lembrar que medidas de segurança também são exigidas pela prefeitura, como: uso do colete salva-vidas pelos alunos, kit de primeiros socorros para pequenos ferimentos, binóculo ou monóculo para o grupo ser monitorado da terra, uso de rádios para comunicação entre o instrutor no mar e o ponto de apoio na areia, e a obrigatoriedade do uso de strap (cordinha) na prancha. Por fim, os instrutores ficam obrigados a acompanhar e a seguir os alertas meteorológicos emitidos pela Marinha do Brasil e outros órgãos competentes.